quinta-feira, 28 de abril de 2016

É que acordo, e na beira da cama meus pés balançam sobre um abismo.
Olhos tristes, e lá está : O peixe solitário na água oleosa do meu suor noturno.
Sonhos e latas vazias.
A morte existe e eu não durmo a noite.
Trombo em você pelos becos e ruas enquanto vislumbro seus olhos na iluminação fraca.
Juntos seguiremos,
E de manhã meus olhos se fecham respirando fumaça do relógio que levou o tempo dos meus braços.


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